Uma expedição em 11 etapas

Capítulo 1 – Bairro da Ópera

Estamos em 1874, em Paris, diante da Ópera de Charles Garnier em construção, não muito longe do antigo estúdio do renomado fotógrafo Nadar, no número 35 do Boulevard des Capucines. A jovem parisiense Rose vem ao nosso encontro e nos leva para inaugurar a primeira exposição impressionista, no dia 25 de abril de 1874.

Capítulo 2 – Primeira exposição

Depois de ver a primeira sala e assistir a uma animada conversa entre Degas e Renoir, somos abordados por Degas. Ele nos apresenta sua obra La Repasseuse. Mergulhamos na tela: o ambiente muda, a magia acontece e somos transportados para fora do tempo, diante da obra em grande escala, cara a cara com o pintor. Na terceira sala, os artistas conversam sobre essa exposição que acontece após repetidas recusas de suas obras ao “Salão” oficial – passagem obrigatória para fazer carreira, ser conhecido e vender seus quadros.

Capítulo 3 – O Salão

O talento da Rose como contadora de histórias nos leva de volta ao passado, em 1866 no Palácio da Indústria, onde acontece o Salão de Pintura e Escultura. Na entrada, Renoir está com um dos membros do júri, Daubigny. O pintor quer saber se seu quadro foi selecionado. Difícil conquistar um lugar nesse Salão, onde os códigos são ditados pelo academicismo da época.

Capítulo 4 – O ateliê de Bazille

Assim como o Café Guerbois em Paris, o ateliê de Bazille era um ponto de encontro habitual dos pintores e escritores da época, como Emile Zola. Assistimos a uma verdadeira discussão entre os personagens, que revelam relações de amizade ou de inimizade. Os interlocutores trocam ideias para conceberem, juntos, uma exposição independente, digna do trabalho dos pintores.

Capítulo 5 – A estação Saint-Lazare

A hora do debate está chegando ao fim. Monet e Renoir planejaram ir juntos para Bougival, local de veraneio da época, cujas paisagens eles gostam de pintar. Nós os acompanhamos até a estação Saint-Lazare. Os avanços tecnológicos da década de 1870 agora permitem que os viajantes cheguem de forma rápida e fácil às cidadezinhas da Île-de-France até da Normandia.

Capítulo 6 – A Ilha de Grenouillère

Aqui estamos nós, a Ilha de Grenouillère está repleta de gente nesse ambiente primaveril. As pessoas dançam, nadam, se divertem e os pintores capturam esses momentos de descontração. Eles transcrevem sobre a tela os reflexos, as ondulações da água e a instantaneidade da luz.

Capítulo 7 – Le Havre

Após o clima animado e alegre de Grenouillère, Rose nos leva a um lugar mais íntimo: o quarto de hotel do Monet, em Le Havre, enquanto o pintor se dedica à realização de uma de suas telas mais famosas: “Impressão, Nascer do Sol”.

Capítulo 8 – A exposição

Estamos de volta à segunda sala da exposição, diante do quadro “Impressão, Nascer do Sol”. O crítico Louis Leroy irrita-se diante da tela. Sua crítica, irônica e mordaz, publicada algum tempo depois no jornal “Charivari”, acabará dando nome ao movimento: o impressionismo. Cézanne propõe-se, em seguida, a nos apresentar sua tela “Olympia moderna”, pintada em resposta à de Manet.

Capítulo 9 – A exposição

Conduzidos por Paul Durand-Ruel ao andar de cima da exposição, encontramos Berthe Morisot e sua mãe. Rose se interessa pelo quadro “O Berço”. É uma oportunidade para refletir sobre as dificuldades enfrentadas pelas mulheres artistas no final do século 19. Fogos de artifício interrompem sua animada conversa.

Capítulo 10 – O final

Subimos acima dos telhados de Paris. Após mencionar brevemente o futuro desse grupo impressionista, Rose nos deixa com uma vista espetacular de Paris iluminada.

Capítulo 11 – Etretat

Por fim, somos transportados para Etretat, na Normandia, local emblemático da aventura impressionista, em uma cena contemplativa.